Por que ambulância é escrito ao contrário?
Curitiba, 29 de julho de 2022, escrito por Gilson Rodrigues. Você já se perguntou por que ambulância é escrito ao contrário? A verdade é que esse é um detalhe que parece ser simples, a qual muita gente sequer dá a devida atenção. No entanto, é bem pelo contrário, uma vez que há uma boa razão para isso acontecer.
Com certeza você já deve ter visto uma ambulância de frente e, nesse caso, ao reparar todos os detalhes, percebeu que a palavra “ambulância” é escrita ao contrário. Num primeiro momento, pode ter acontecido de achar que não é algo muito prático.
Afinal de contas, não há como negar que não é nem um pouco fácil fazer a leitura. Na verdade, é preciso de um certo tempo e concentração para entender o que está lá. Então, por que ambulância é escrito ao contrário?
Essa é até uma questão essencial para se entender outros pontos mais profundos, como em relação às legislações de trânsito. É bem provável que você já tenha ouvido falar que as ambulâncias podem passar por cima de algumas regras.
Afinal de contas, por se tratar de uma ambulância emergência, ela deve fazer o que for possível para chegar ao local de uma ocorrência o quanto antes, para que possa oferecer o atendimento pré-hospitalar e evitar maiores complicações.
Então, um dos motivos de ambulância ser escrito ao contrário tem uma certa ligação com esses pontos. Sendo assim, para entender melhor sobre esse assunto, é só continuar nos próximos parágrafos. Sem mais delongas, vamos ao que importa.
Sumário
Por que ambulância é escrito ao contrário?
É preciso salientar que existe tanto a ambulância particular quanto do SAMU. Ou seja, na grande maioria das vezes, são veículos operados por agências designadas, a qual pode fazer parte do governo, instituições de caridade, organizações não governamentais e algumas empresas comerciais.
Em vista disso, pode acontecer de os serviços de ambulância serem diferentes de acordo com cada empresa. Mas, em relação a Brasil Emergências Médicas, somos capazes de oferecer os seguintes serviços:
- Ambulância para eventos;
- Ambulância para empresas;
- Resgate dependente químico;
- Área protegida;
- Bombeiro civil;
- Locação ambulâncias etc.
O intuito desses veículos é oferecer um atendimento de qualidade, a fim de amenizar os riscos e garantir com que o paciente possa se recuperar de algum trauma ou evitar sequelas.
No caso de um AVC, por exemplo, o paciente acaba se tornando suscetível a sofrer algumas sequelas, no caso de não obter um atendimento célere.
Nessas situações, contar com uma ambulância para remoção particular é uma excelente forma de garantir a qualidade de vida do paciente.
Fora isso, é bom destacar que a ambulância por dentro varia de acordo com a frota, haja vista que cada uma é ideal para uma finalidade. Sendo assim, é possível fazer desde um atendimento para exame domiciliar quanto para algo mais grave, que requer uma ambulância com UTI móvel.
Ademais, a ambulância deve ser equipada com dispositivos sonoros e visuais de alerta. Dessa forma facilita para que ela possa se movimentar pela pista e chegar o quanto antes no local de destino, além de oferecer um certo tipo de proteção durante as ações.
Quando surgiram as ambulâncias?
A verdade é que a história da ambulância remete a tempos muito antigos, haja vista que de início se utilizava carrinhos para transporte de pacientes que não conseguiam andar.
Em suma, as ambulâncias começaram a ser usadas para o transporte de emergências no ano de 1487, pelos espanhóis e variantes civis. Inclusive, foram eles que colocaram em atuação durante a década de 1830.
No entanto, foram os avanços tecnológicos ao longo dos séculos 19 e 20 que levaram a construção de ambulâncias mais modernas, as quais começaram a se basear em veículos automotores.
Inclusive, o primeiro carro de bombeiro, por exemplo, se utilizava de barris com água para que pudesse combater os incêndios.
Mas, hoje em dia, elas já são tão tecnológicas que podem ser usadas para diversas outras finalidades, como para a remoção dependente químico. Fora isso, por conta das tecnologias, hoje em dia há as seguintes categorias de veículos:
- Ambulância tipo A
- Ambulância tipo B
- Ambulância tipo C
- Ambulância tipo D
- Ambulância tipo E
- Ambulância tipo F
Portanto, é possível atender desde os chamados mais simples até os mais complexos, haja vista que temos ambulância semi UTI e ambulância com UTI, por exemplo.
Por que ambulância é escrito ao contrário?
Agora, a pergunta que não quer calar: por que ambulância é escrito ao contrário? Primeiro que há outras palavras que seguem esse mesmo padrão, que são: “Emergência”, “Bombeiros” e “Ambulância”. Todas elas são ao contrário.
Isso acontece porque o espelho do retrovisor dos veículos possuem uma propriedade que, em termos científicos, se chama “inversão de lados”, ou o famoso efeito “espelhado”, como também é muito conhecido.
A inversão nada mais é do que um fenômeno onde um objeto deve ser colocado na frente do espelho, do lado direito, mas a imagem se forma do lado esquerdo.
Isso quer dizer que palavras escritas ao contrário, na visão de um retrovisor, ficam escritas da forma correta. Entendeu por que ambulância é escrito ao contrário agora?
Porque, quando o motorista olha pelo retrovisor, ele enxerga a palavra “ambulância” escrita da forma correta, o que facilita a identificação e, por consequência, favorece a passagem para o veículo de emergência.
Então, ao observar uma ambulância em Curitiba pelo retrovisor, torna-se mais simples de identificar e oferecer a passagem.
As ambulâncias podem quebrar regras de trânsito?
Agora que você já sabe porque ambulância é escrito ao contrário, é importante também conhecer outros pontos concernentes ao tema. Algo bem relevante diz respeito a se as ambulâncias podem quebrar algumas regras de trânsito.
Quanto a isso, muitas das vezes a ambulância é permitida, por lei, a quebrar algumas regras de trânsito convencionais. Afinal de contas, elas devem chegar ao destino o quanto antes, a fim de evitar problemas e agravos.
Então, supondo que alguém solicitou uma ambulância para empresa porque um funcionário sofreu uma queda, é vital que o veículo chegue em tempo hábil no local para fazer o atendimento. Uma ambulância pode exceder o limite de velocidade ou atravessar o semáforo quando está vermelho.
Agora, a depender das leis locais, os veículos na estrada são obrigados a ceder o direito de passagem para a equipe de emergência que está usando os dispositivos de alerta.
Outra questão que não podemos deixar de citar é que, no Brasil, no caso de um veículo de emergência estiver na estrada, com a sirene ligada, todos os demais veículos devem dar preferência para a passagem antes de retomar a condução normal.
Salvo, é claro, nos momentos em que isso pode impactar em algum acidente. Mas, quando não estiver suscetível a esse problema, deve-se dar sempre passagem, haja vista que pode se tratar de uma ambulância para evento, indo atender um chamado.
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