Ambulância tipo E: o que é e para quais situações é indicada?

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Curitiba, 24 de fevereiro de 2022, escrito por Gilson Rodrigues. Que a ambulância tipo E presta um serviço essencial para a sociedade todo mundo sabe. No entanto, a verdade é que a demanda tem se tornado cada vez maior e um tanto específicas. Diante disso, há uma busca para tentar se adequar às novas exigências.

Por conta disso, ambulâncias com diferentes abordagens foram surgindo. E isso serviu para beneficiar ainda mais a população. Afinal de contas, há pessoas que moram em locais mais afastados e que, portanto, são de mais difícil acesso.

No entanto, todo mundo tem o direito de receber atendimento de qualidade. Afinal de contas, trata-se da saúde e da vida de cada um. E, quanto a essa questão, todo cuidado é pouco, e procurar um serviço de qualidade, que atenda a demanda de todos, torna-se fundamental

Em vista disso, surgiram diferentes categorias de ambulância, as quais serviram para prestar serviços de maior qualidade. Algumas servem para atendimento neonatal, por exemplo. Outras, destinam-se para o suporte básico de vida.

Entretanto, há aquela que é ideal para casos mais graves, quando o paciente corre alto risco de vida. Mas, e em relação à ambulância tipo E, o que ela é? Trata-se de um transporte para suporte avançado de vida? Se sim, qual é o seu diferencial?

A verdade é que a ambulância E é bem mais específica e presta um serviço fundamental, que poucas empresas têm essa estrutura. Sendo assim, se você quer saber mais a respeito desse assunto, é só continuar nesse artigo. Sem mais delongas, vamos ao que importa!

O que é a ambulância tipo E?

Em suma, nada mais é que um tipo de resgate avançado de vida aérea. Ou seja, é quando existe todo um trabalho para fazer a remoção médica de um paciente por vias aéreas. É uma situação bastante delicada e que, por isso, demanda profissionais muito bem preparados para a situação.

Por ser uma atendimento de suporte avançado à vida, o veículo que irá efetuar o transporte precisa estar de acordo com todas as exigências. Afinal de contas, o paciente que está em um veículo como esse, tem o seu quadro clínico instável.

Sendo assim, além de precisar de todos os equipamentos para garantir a sua sobrevivência, também é preciso levar em consideração a tripulação. Contudo, em relação aos equipamentos que devem constar numa aeronave, isso vai depender.

E isso acontece porque o transporte aéreo se utiliza de dois tipos, a depender da situação. Para transporte entre hospitais, por exemplo, utiliza-se uma aeronave de asa fixa ou rotativa, já que é mais preparada para situações como essas.

Agora, se for preciso fazer uma ação de resgate, como é uma situação um pouco mais delicada, o ideal é fazer uso de uma aeronave de asa rotativa. Mas em ambos casos, os equipamentos devem ser homologados pelo Departamento de Aviação Civil.

Para quais situações a ambulância tipo E é recomendada?

Assim como a ambulância tipo A é ideal para situações específicas, o mesmo ocorre com o tipo E. Mas, como se trata de um veículo para situações emergenciais, utiliza-se apenas nesses contextos, os quais podem ser de resgate ou traslado.

Então, quando uma pessoa sofre algum acidente em uma área remota, e precisa de atendimento ágil, deve-se contatar um serviço como esse. Isso se torna ainda mais essencial quando o acidente aconteceu em um local distante de um hospital, por exemplo.

É comum que haja serviço de transporte aeromédico quando há algum acidente em topos de montanhas, por exemplo. E isso acontece porque é um local de difícil acesso e que costuma ficar mais distante de hospitais e clínicas.

Fora isso, a ambulância tipo E é ideal para casos em que o paciente precisa ser transferido de unidade hospitalar. Isso é mais comum quando o paciente deve passar por uma cirurgia, por exemplo, mas o hospital em que ele está não possui estrutura.

Nesse caso, há necessidade de transportá-lo para uma outra unidade que seja capaz de fazer esse procedimento. E, como o quadro clínico do paciente é instável, ele precisa ser acompanhado de profissionais.

Em suma, essas são as duas situações em que é preferível que o transporte seja feito por uma ambulância do tipo E. São casos mais específicos, mas que há grande necessidade para a sua solicitação.

Quais aeronaves podem atuar como ambulância tipo E?

Assim como a ambulância tipo D precisa de um veículo adequado para fazer o transporte, o mesmo ocorre com as demais categorias. Na maioria das vezes, o tipo D precisa de uma ambulância tipo furgão, mas e no caso do serviço aéreo?

Para que uma aeronave possa atuar nessa condição, ela deve passar por toda uma inspeção, a fim de averiguar se está de acordo com as regulamentações. Mas, no geral, as aeronaves que podem atuar como ambulância tipo E, são:

Citation Jet 2

Trata-se de uma aeronave com uma ampla envergadura e tem uma cabine mais extensa, o que é ideal para os equipamentos, medicação e a tripulação. Ademais, o Citation Jet 2 garante muito mais conforto aos passageiros e ao próprio paciente.

Fora isso, por ser uma aeronave equipada com motores potentes, garante rapidez e satisfação em todos os seus voos. Inclusive, o Citation pode chegar a uma velocidade média de 700 km/h. Dessa forma, faz com que a vítima chegue mais rápido ao local.

Da categoria, essa é a aeronave que mais tem espaço no bagageiro. Sendo assim, torna-se possível reunir todos os equipamentos para o transporte.

Pilatus PC12

Essa é uma aeronave monomotor, mas com uma excelente performance. E isso acontece porque o Pilatus é equipado com toda a aparelhagem para fazer o serviço de remoção médica. Ademais, a aeronave chega até 480 km/h.

Esquilo B

O esquilo B é conhecido como um dos melhores helicópteros executivos do mundo. Além de ter uma autonomia de 550km e autonomia de 2h30, a cabine é toda climatizada com ar-condicionado, o que consiste em mais conforto.

Fora isso, é o mais espaçoso da sua categoria, além de cumprir desde missões curtas até mais longas, sem perder o conforto.

Como deve ser a tripulação da ambulância E?

No mínimo, esse tipo de serviço deve constar com três pessoas fazendo parte da tripulação, sendo eles:

  • Piloto;
  • Um médico;
  • Um enfermeiro.

Isso pode variar de acordo com a situação, isto é, a equipe médica pode ser maior, a depender do caso. Contudo, o mínimo que se exige é esse.

Quais são os outros tipos de ambulância?

Além do tipo E, há outras ambulâncias, as quais servem para atender outras demandas da sociedade. Dentre elas, podemos citar:

Ambulância tipo A: trata-se do serviço básico de resgate à vida. Ou seja, é aquele em que o paciente precisa de atendimento, mas não corre risco de vida.

Ambulância tipo B: também não há risco iminente à vida do paciente. Nesse caso, não há necessidade de intervenção médica no local e/ou durante o translado.

Ambulância tipo C: trata-se da ambulância para transporte. Ou seja, ideal para vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso.

Ambulância tipo D: nada mais é que um serviço de suporte avançado à vida. Ou seja, é quando o paciente corre riscos iminentes à vida. Por isso, a estrutura da ambulância é análoga à UTI.

Ambulância tipo E: aeronave de transporte médico.

ambulância tipo F: veículo motorizado para fazer serviços aquaviários.

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Gilson Rodrigues de Siqueira

Formado em enfermagem, pós graduado, palestrante em dependência química, diretor e proprietário da Brasil Emergências Médicas, Visão Tattoo e escritor nas horas vagas.