Emergências médicas: o que é e quais são os casos mais comuns?

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Curitiba, 3 de março de 2022, escrito por Gilson Rodrigues. O termo “emergências médicas” é bem comum de se ouvir. Às vezes, um familiar ou ente querido seu levou uma queda e, por ser uma pessoa com uma certa idade, alguns tendem a achar que se configura em emergência. Mas será mesmo que é assim que acontece?

Na verdade, dentro desse assunto, há várias coisas que a grande parte das pessoas não entendem, o que é normal. Afinal de contas, por se tratar de pessoas leigas, é comum que não entendam certas questões. Contudo, graças à internet, esse tipo de informação se tornou muito mais acessível.

No entanto, a verdade é que existe uma definição correta para o que é uma emergência médica. Afinal de contas, por se tratar de um conceito que lida direto com a saúde de outras pessoas, é essencial que se tenha essa diversificação. Mas por quê?

Porque, dentro de um hospital, o fluxo de pessoas que precisam de atendimento é bem grande. Entretanto, há aquelas pessoas que possuem um risco maior de vida ou de agravamento da patologia, por exemplo.

Então, nesses casos, deve-se dar prioridade aos casos em que a pessoa corre mais risco, não é mesmo? E é mais ou menos por isso que existe a categoria de emergências médicas, a fim de dar aos pacientes o melhor atendimento possível.

Entretanto, é de fato necessário que o paciente comum saiba o que é emergência médica? E a resposta é sim. Afinal de contas, a partir do momento que se entende essa diferença, o paciente ou familiares da vítima procuram o pronto de atendimento mais adequado.

Dessa forma, diminui o fluxo de pessoas, desobstrui e desafoga os profissionais da saúde. Então, se você quer saber mais sobre esse assunto, é só conferir os próximos parágrafos.

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O que é são emergências médicas?

Como o próprio nome indica, são aquelas que demandam emergência. Portanto, pode ser aquela lesão ou doença que precisa de um atendimento imediato. Trata-se de uma situação em que, em algumas vezes, o paciente corre um risco iminente à vida.

As emergências médicas respiratórias é uma das mais frequentes. Afinal de contas, quando o paciente possui dificuldade em respirar, ele precisa de intervenção médica o quanto antes, até mesmo para garantir o seu direito à vida, por exemplo.

Ademais, emergências médicas pediátricas é um outro exemplo bem comum. Ou seja, é quando uma criança sofre alguma lesão que provém de uma queda e se encontra desacordada. O que estamos querendo dizer é que se configura como emergência quando envolve a sobrevivência do paciente a curto prazo.

E isso pode acontecer por inúmeras razões. Pode ser tanto por uma doença súbita quanto por um trauma. Desde que o problema gere a incapacidade permanente e grave, torna-se essencial a intervenção médica, a fim de garantir o bem-estar.

Nesses casos, o paciente deve obter atendimento a curto prazo. Na grande maioria das vezes, há um esforço para que isso ocorra em poucos minutos. Inclusive, dentro desse contexto, a participação das ambulâncias particulares  é essencial.

Afinal de contas, há pessoas que moram em locais de difícil acesso e, por isso, a ida a um hospital demoraria um certo tempo. Então, a ambulância se encarrega de dar o suporte, até que o paciente chegue ao hospital.

Urgências e emergências médicas

Uma outra questão que você deve saber a respeito desse assunto é que urgências e emergências médicas não são a mesma coisa. Na verdade, ainda que sejam palavras que transmitam a mesma ideia, na medicina, trata-se de dois conceitos diferentes.

Pode parecer irrelevante, mas não é. Afinal de contas, a partir do momento que a pessoa entende isso, ela procura o atendimento mais adequado para a sua situação. Como dito, a emergência é quando há riscos de vida para o paciente.

Em contrapartida, a urgência médica é quando o paciente não sofre qualquer risco de vida iminente, mas que, ainda assim, precisa ter atendimento. Então, nesses casos, ir a um pronto-socorro não é a melhor opção.

Na verdade, o ideal, até mesmo para que você seja atendido mais rápido, é se dirigir até um um local em que ofereçam atendimento para urgências. Por se tratar de algo eletivo, a melhor coisa a se fazer é agendar uma consulta.

Emergências médicas mais frequentes

Agora que você já entendeu melhor sobre esse assunto, é bem provável que queira saber quais são as emergências médicas mais frequentes. Inclusive, obter essa informação é uma das formas de fazer com que você saiba diferenciar uma urgência de emergência.

E o fato é que há várias situações que se enquadram nessa categoria, inclusive algumas emergências médicas em odontologia. Sendo assim, se você quer saber um pouco mais sobre esse assunto, é só conferir os tópicos abaixo. Confira!

Dor de dente

Essa é uma emergências médicas Curitiba bem comum. No entanto, a dor de dente é apenas um nome genérico, que pode indicar problemas um pouco mais sérios. Na verdade, para se enquadrar como uma emergência, o problema pode ser alguma infecção, por exemplo.

Fora isso, exposição de raiz nervosa, fratura de dente, gengivite ou até mesmo cáries são algumas das causas comuns. Para tratar, o médico pode fazer o bloqueio nervoso, caso haja exposição de raiz, ou mesmo fazer a drenagem de abscesso.

Isso vai depender de qual é a emergência. Em caso de infecção, por exemplo, o dentista pode indicar o uso de algum antibiótico ou mesmo encaminhar para algum tipo de consulta odontológica.

Feridas cortantes

Os cortes, de forma geral, é um problema comum, desde quando são superficiais. Entretanto, caso o corte seja profundo, pode ser caso de emergência médica. Inclusive, essa é uma emergência médica hospital bem comum.

Quando se trata de uma lesão profunda, na grande maioria das vezes o médico precisa dar alguns pontos, além de fazer compressão direta a fim de interromper o sangue. Ademais, deve tomar os cuidados para evitar os riscos de infecção.

No entanto, ainda pode ser necessário fazer uma radiografia, por exemplo, caso o objeto da ferida esteja fixado ou mesmo quando há suspeita de fratura óssea. O ideal é que, nessa situação, se procure por um médico o quanto antes.

Fora isso, vale salientar que cortes profundos que envolvem muitos detritos devem passar por uma reavaliação dentro de 24h, a fim de averiguar se há alguma infecção. Do contrário, pode ser feita uma sutura em posto de saúde, entre 5 a 14 dias após o trauma.

Entorses

Nada mais é que quando há o estiramento ou quando um ligamento se rompe. Isso pode ocorrer com qualquer articulação, como o joelho, quadril ou punho, por exemplo. No entanto, de todas elas, a mais comum é a que afeta o tornozelo.

A fim de tratar esse problema, apenas o médico é capaz de indicar o mais apropriado. Mas, às vezes, analgésicos podem aliviar a dor e a inflamação. Contudo, nas situações em que o paciente está com dor intensa, uma radiografia pode ser necessária.

Fora isso, a depender da gravidade da entorse, o médico pode indicar algum tipo de cirurgia, a fim de devolver ao paciente a qualidade de vida. Entretanto, nesse caso, na grande maioria das vezes, não se faz uso da imobilização com tala. Afinal, o edema pode gerar compressão intensa.

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Gilson Rodrigues de Siqueira

Formado em enfermagem, pós graduado, palestrante em dependência química, diretor e proprietário da Brasil Emergências Médicas, Visão Tattoo e escritor nas horas vagas.