Doença de Parkinson: causas, tratamento, sintomas e o que é?

doença de Parkinson

Curitiba, 1 de março de 2022, escrito por Gilson Rodrigues. Doença de Parkinson: Várias são as doenças que as pessoas associam à velhice. No entanto, de todos eles com certeza o Mal de Parkinson é o mais comum. Por conta disso, à medida que os anos passam, é normal que se queira obter algumas informações a respeito dela.

Contudo, será mesmo que o Parkinson só acomete pessoas mais velhas? É inegável afirmar que quem tem mais idade possui mais chances de desenvolver esse problema. Entretanto, quem afirma que apenas os idosos têm esse problema, está bem enganado.

O Parkinson em jovens é algo que pode sim acontecer, ainda que seja menos comum. Por conta disso, é essencial obter todos os detalhes a respeito dessa doença. E isso se torna ainda mais importante quando se sabe que, quanto antes o diagnóstico, mais eficiente é para tratar.

Parkinson sintomas, qual é? Você sabe? Quando se fala nesse assunto, a grande maioria das pessoas acredita que essa doença se resume ao tremor. É fato que o tremor é o sintoma mais comum dessa doença, mas resumir a isso é um grande erro.

Poucas pessoas sabem, mas a verdade é que o Parkinson nem sempre causa tremor! Mas, das vezes que isso se torna um sintoma, há algumas coisas que o paciente sente que podem indicar essa doença. E, ficar de olho nesses pontos é fundamental.

Sendo assim, se você quer saber mais detalhes sobre essa doença, bem como quais são os possíveis tratamento para Parkinson, basta continuar sua leitura nos próximos parágrafos. Nesse artigo, iremos falar sobre todos os detalhes dessa doença. Então, sem mais delongas, vamos ao que importa!

Doença de Parkinson o que é?

Antes de qualquer coisa, precisamos falar sobre o que é Parkinson. Em suma, trata-se de uma condição que se caracteriza pelo fato de diminuir a produção de um neurotransmissor: a dopamina. Então, Parkinson dopamina tem ligação direta.

A dopamina é essencial para que o corpo funcione bem, já que, através dele, torna-se possível o transporte de impulsos nervosos, de um ponto a outro. Dessa forma, facilita os comandos que o cérebro emite.

Entretanto, quando não há dopamina no corpo, o sistema nervoso central fica comprometido, o que tende a piorar com o passar dos anos. Ademais, vale ressaltar que essa é uma doença que é capaz de afetar todas as áreas do corpo, e não apenas as mãos.

Ademais, trata-se de uma doença muito comum em pessoas de idade mais avançada. Inclusive, à medida que a expectativa de vida de um país aumenta, os índices da doença se tornam proporcionais. Essa é uma doença capaz de deixar a pessoa inválida.

E isso acontece, em especial, porque conforme avança, vai comprometendo todo o sistema nervoso. Ou seja, a pessoa perde as habilidades de viver sozinha, ficando por inteira dependente de outras pessoas. Contudo, a fisioterapia para Parkinson e alguns remédios podem retardar a progressão da doença.

Por conta disso, saber Parkinson sintomas iniciais é essencial, até mesmo para garantir a qualidade de vida da pessoa que adquire esse problema. Então, no tópico seguinte, iremos falar sobre quais são os principais sintomas dessa doença.

Parkinson sinais e sintomas

Ainda que seja mais conhecido o Parkinson tremor, como você pôde notar, trata-se de um problema capaz de afetar o corpo por inteiro, o que é capaz de deixar a pessoa inválida. Mas, quando há o diagnóstico precoce, é possível diminuir a progressão da doença.

Por isso, é essencial que você saiba Parkinson primeiros sintomas. Então, dentre os principais sintomas dessa condição, podemos citar:

  • Lentidão e diminuição na rapidez dos reflexos musculares;
  • Rigidez nas articulações;
  • Passos mais curtos;
  • Confusão mental;
  • Depressão;
  • Dores musculares;
  • Incapacidade de controlar saliva;
  • Deixar de piscar naturalmente;
  • Alterações em um único lado do corpo;
  • Redução nos movimentos dos braços;
  • Dificuldade em escrever;
  • Dificuldade em movimentos que exigem mais precisão.

Esses são os principais sintomas da doença de Parkinson. Inclusive, é válido destacar que algumas pessoas nem sequer chegam a apresentar todos esses sintomas. Mas, para que isso ocorra, deve-se iniciar o tratamento o quanto antes.

Inclusive, há alguns medicamentos para Parkinson fornecidos pelo SUS, os quais são capazes de deixar o caso muito mais estável, por exemplo. Então, caso a vítima apresente algum desses sintomas, procure de imediato um médico.

Parkinson causas

A causa do Parkinson ocorre devido a degeneração de uma pequena parte do cérebro: a nigra. Trata-se de uma substância que, conforme morrem os neurônios, o cérebro se torna privado da dopamina, o que traz diversos problemas.

No entanto, em relação aos motivos que fazem isso acontecer, ainda são desconhecidas. Mas, de acordo com dados mais recentes, o Parkinson é hereditário, uma vez que alguns estudos indicam que há combinação de fatores genéticos e ambientais.

Ademais, se você quer saber se o Parkinson tem cura, saiba que é uma doença degenerativa. Ou seja, não tem como evitar a progressão da doença. Mas, devido aos avanços na medicina, é possível fazer com que esse processo ocorra de forma mais lenta.

Ademais, outros estudos indicam que o desgaste das células é uma outra causa da doença, apesar de que o motivo desse desgaste não é exato. Então, o consenso é que mutações genéticas específicas podem ter relação com a doença.

Fora isso, a exposição a determinadas toxinas ou outros fatores ambientais pode aumentar o risco do Parkinson doença. No entanto, trata-se de um risco um tanto quanto pequeno.

Qual tratamento para Parkinson?

Já falamos que essa é uma doença que não tem cura, então, qual tratamento Parkinson? Na verdade, o intuito é fazer com que a progressão seja mais lenta. Por conta disso, o paciente com Parkinson precisa fazer uso dos medicamentos até o final da sua vida.

Ademais, o Parkinson fisioterapia exercícios também pode ser bem eficiente. Afinal de contas, como é uma doença capaz de enrijecer os braços, por exemplo, é essencial manter alguns membros fortes o suficientes.

Então, como não há cura para essa doença, o mais indicado é fazer uso da medicação correta e de técnicas que visam a reabilitação. Quando se segue o planejamento à risca, as pessoas com Parkinson podem manter a qualidade de vida por longos anos.

Quais são os fatores de riscos do Parkinson?

Ainda que as causas dessa doença ainda sejam um tanto desconhecidas, a verdade é que, nos dias de hoje, já se sabe alguns fatores que facilitam essa condição. Então, dentre eles, podemos destacar os seguintes?

Idade

Jovens e adultos têm menos chances de ter essa doença, uma vez que ela é mais comum em pessoas na terceira idade. Então, quem tem mais de 60 anos de idade possui mais risco de ter essa doença.

Hereditariedade

Se você tem algum parente próximo que tem Parkinson, as suas chances de também ter essa doença são maiores. No entanto, de acordo com alguns estudos, os riscos ainda são pequenos.

Gênero

Hoje, já se sabe que os homens têm mais predisposição a ter essa doença do que as mulheres. De acordo com estudos, pode-se constatar que a relação chega a ser de dois homens com diagnósticos para cada mulher com Parkinson.

Inclusive, as mulheres costumam ter os sintomas cerca de dois anos mais tarde, quando se manifestam em homens, por exemplo.

Exposição a toxinas

Pessoas que se expõem de forma contínua a herbicidas e pesticidas têm uma ligeira chance de terem a doença de Parkinson.

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Gilson Rodrigues de Siqueira

Formado em enfermagem, pós graduado, palestrante em dependência química, diretor e proprietário da Brasil Emergências Médicas, Visão Tattoo e escritor nas horas vagas.