Cuidados domiciliar: o que é e para quem serve esse serviço?

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Curitiba, 8 de março de 2022, escrito por Gilson Rodrigues. Cuidados domiciliar: Cuidar da nossa saúde é algo primordial. Afinal de contas, sem saúde física ou mental, ninguém consegue aproveitar os demais prazeres e lazer da vida. Então, ainda que muitos negligenciem esse fato, a verdade é que deveria ser algo imprescindível.

No entanto, dentro desse assunto, não podemos deixar de falar sobre as pessoas que têm algum tipo de problema de locomoção. Então, diante desse fato, o que fazer para que elas tenham acesso à saúde para, então, terem o direito de uma melhor qualidade de vida?

Para esse grupo de pessoas, existe a possibilidade de optar pelos cuidados domiciliares. Trata-se da melhor opção para aqueles que têm alguma dificuldade de se locomover e que moram em locais distantes aos postos de saúde, por exemplo.

Fora isso, aqueles cujo estão localizados em áreas de difícil acesso também podem se beneficiar dos cuidados domiciliares. Mas, dentro desse contexto, é possível que surjam algumas dúvidas. Quais pessoas podem usufruir desse serviço, por exemplo?

Será que apenas os idosos são os beneficiados? Fora isso, será que os cuidados domiciliares têm algum respaldo por lei? Afinal de contas, há pessoas que precisam de cuidados intensivos, onde apenas um hospital teria estrutura.

Ter essas dúvidas é algo comum, ainda mais se você é leigo sobre esse assunto. Mas, antes de optar pelos cuidados domiciliares, é essencial que você obtenha clareza a respeito de todas essas questões, até mesmo para você se sentir mais seguro.

Então, se você quer saber mais sobre esse assunto, bem como quais são os tipos de cuidados domiciliares, é só conferir os próximos parágrafos. Sem mais delongas, vamos ao que importa. Confira!

O que significa cuidados domiciliares?

Antes de qualquer coisa, é essencial que você entenda melhor sobre o que é esse tipo de serviço. Como dito no início deste artigo, cuidar da nossa saúde é algo essencial. Por isso, manter uma rotina de cuidados, como ir de forma regular ao médico, é de grande importância.

Contudo, há pessoas que, por alguma questão de saúde, não podem se deslocar até o hospital ou clínica, por exemplo. Mas, nessas situações, não é possível recorrer a uma ambulância particular, a fim de que ela encaminhe o paciente até o local que precisa?

De fato, essa é uma ótima opção, haja vista que há diversas ambulância Curitiba e em outros estados dispostas a realizar esse serviço. No entanto, deve-se considerar a constância desses deslocamentos, por exemplo.

E isso acontece porque, se a pessoa precisa deste serviço de forma esporádica, com certeza essa é a melhor opção. Contudo, há vezes em que o paciente precisa ter o acompanhamento constante, todas as semanas.

Então, como a frequência de cuidados é maior, é muito mais vantajoso optar pelo atendimento cuidados domiciliar, até mesmo para garantir a segurança e comodidade do paciente. No entanto, há um outro ponto a se destacar.

Há vezes em que o quadro clínico do paciente é tão instável que seria arriscado submetê-lo ao transporte constante. Por conta disso, a depender de alguns fatores, optar pelos cuidados domiciliares é a melhor alternativa, já que garante a saúde do paciente em questão.

Quem pode optar pelos cuidados domiciliares?

Outra dúvida bem comum diz respeito ao fato de para quem os serviços são indicados. Ao falar desse assunto, é normal relacionar com o cuidado domiciliar ao idoso. Mas será que apenas essas pessoas têm esse direito? Não!

Na verdade, os cuidados domiciliares não têm qualquer relação com a idade do paciente. Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode requisitar esse serviço, desde que possuam algum tipo de problema de locomoção ou quando estão com a saúde bem debilitada.

Ou, às vezes, por ser um local de difícil acesso, e a família/indivíduo não tiver condições de se deslocar, também é possível requerer os cuidados domiciliares. Então, o cuidado domiciliar idosos, ainda que talvez seja o mais comum, não é o único.

Dizemos isso porque pessoas de qualquer idade podem ter algum problema locomotor, mesmo aqueles que são mais jovens, por exemplo. Então, a fim de fazer com que você entenda um pouco mais quem pode obter esse serviço, iremos elencar nos parágrafos seguintes.

Pacientes idosos

Já elencamos que os cuidados domiciliares com idosos não são os únicos, mas, como ele é o mais comum, não podemos deixar de citá-lo. Em suma, pessoas de mais idade precisam de cuidados especiais, uma vez que são mais suscetíveis a alguns problemas.

No entanto, como a grande parte tem um problema maior de locomoção, a fim de manter não apenas a sua comodidade, mas também a qualidade de vida, os cuidados domiciliares são uma ótima opção. Ademais, tornam-se essenciais quando o idoso tem alguma outra doença.

Ou seja, quando o idoso tem Alzheimer ou Parkinson, por exemplo. Afinal de contas, trata-se de dois problemas degenerativos, que tendem a evoluir com o passar do tempo. Por isso, chega uma hora em que não é uma opção, mas sim uma necessidade.

Pacientes com traqueostomia

Os cuidados com traqueostomia domiciliar também são bastante comuns. Em suma, nada mais é que um procedimento onde se deve inserir o equipamento em um pequeno orifício na garganta, na região da traqueia.

É um importante processo para facilitar a entrada de ar nos pulmões, uma vez que a via normal tenha um bloqueio ou redução de passagem do ar. É um procedimento mais comum em casos de tumor na garganta ou paralisia em decorrência de algum problema neurológico.

No entanto, os cuidados domiciliares com  pacientes com Covid, que usam traqueostomia, também é comum. E isso acontece porque a COVID-19 é capaz de causar infecções graves, que ocasionam na insuficiência respiratória.

E, diante dos cuidados isolamento domiciliar Covid, pode ser mais adequado que o paciente obtenha assistência em sua residência. Isso acontece até para garantir a segurança do paciente, uma vez que diminui as chances de infecção por bactéria hospitalar.

Pacientes paliativos

Outro exemplo desse serviço são os cuidados paliativos domiciliar, ou seja, pacientes que estão em fase terminal e que, portanto, não têm chances de cura da doença. Então, nesse caso, o intuito dos profissionais é de manter a qualidade de vida.

E, por se tratar do último estágio de vida, com certeza o paciente quer passar próximo daqueles que ama: sua família. Por isso, em 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS), redefiniu o conceito dos cuidados domiciliares paliativos.

Hoje, entende-se que o objetivo é de prezar não só pela melhor qualidade de vida do paciente, mas também dos seus familiares. Inclusive, ainda de acordo com a OMS, mais de 20 milhões de pessoas precisam de um tratamento anual.

Contudo, deve-se manter uma certa atenção domiciliar  cuidados paliativos, uma vez que se deve investir em uma equipe multidisciplinar.

Pacientes com AVC

Os cuidados domiciliares com pacientes com AVC também é uma realidade. E isso acontece porque há pessoas que passam a ter a sua mobilidade reduzida devido a alguma sequela. Em algumas situações, o paciente pode ficar com um lado todo paralisado.

Diante disso, a vítima do AVC fica incapaz de ir ao hospital, a fim de manter o tratamento. Inclusive, é essencial ter cuidados domiciliares pós AVC, uma vez que há algumas sequelas dos quais é possível reverter ou amenizar.

E esse é um dos motivos pelo qual o paciente deve ter um acompanhamento fisioterápico, por exemplo, além de vários outros.

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Gilson Rodrigues de Siqueira

Formado em enfermagem, pós graduado, palestrante em dependência química, diretor e proprietário da Brasil Emergências Médicas, Visão Tattoo e escritor nas horas vagas.