alta hospitalar

Curitiba, 21 de dezembro de 2021, escrito por Gilson Rodrigues. Ambulância para alta hospitalar: Quando um paciente tem o seu quadro clínico estável, é comum que o médico dê alta a ele. Ou seja, isso quer dizer que ele pode voltar para casa e continuar o seu tratamento de lá. Esse é o momento mais esperado, afinal de contas, ninguém gosta de ficar no hospital.

Então, dentro desse contexto, pode acontecer de você querer contratar uma ambulância para alta hospitalar. No entanto, há algumas coisas que você precisa entender a respeito desse assunto, até mesmo para garantir a sua segurança.

Antes de qualquer coisa, temos que falar que não é porque você teve alta que todos os problemas sumiram. Não é isso. Na verdade, receber alta quer apenas dizer que você está livre de qualquer risco em relação a sua saúde.

Ou seja, é quando não se corre mais o risco de vida, por exemplo, ou quer dizer que o seu quadro clínico já se estabilizou. No entanto, isso não significa que você pode parar com todos os remédios que o médico lhe receitou ou mesmo que os demais tratamentos devem ser interrompidos.

Quando o paciente recebe alta, apenas quer dizer que ele está em um estágio seguro para retomar o tratamento em domicílio e, em alguns casos, já pode voltar a ter a sua vida normal, mas sem se esquecer do tratamento.

Por isso, a ambulância para alta hospitalar deve ser sim uma opção do qual você deve cogitar, mas há alguns fatores que você precisa entender sobre esse assunto. Então, para saber mais sobre esse assunto, é só continuar nesse artigo. Confira!

Ambulância para alta hospitalar?

Antes de falarmos sobre ambulância para alta hospitalar, é interessante que você saiba o que é ter alta. Em suma, isso quer dizer que o paciente está em condições de se tratar em outro lugar que não seja o hospital.

Isso é importante porque ninguém gosta de ficar dias em um hospital. Fora isso, é preciso pensar nas outras pessoas que também precisam ser atendidas. Ou seja, se há uma pessoa em estado grave, e você tem condições de se tratar em casa, por que não abrir uma vaga para quem mais está precisando?

No entanto, é o médico quem determina quando o paciente está nessas condições e, para isso, ele precisa avaliar algumas questões. A primeira coisa que o médico faz é avaliar se há algum risco de desenvolver um problema devido ao fato de ter dado entrada no hospital.

Isso inclui, por exemplo, ter contraído alguma infecção. Fora isso, analisa-se a condição de saúde do paciente, para ter a certeza de que ele pode continuar com o tratamento na sua residência. No entanto, isso não quer dizer que o problema ou doença se esvaiu.

Na verdade, na grande maioria dos casos, o paciente ainda precisa continuar o tratamento, seja com remédio ou seja fazendo qualquer que tenha sido a indicação do médico. Muita gente acha que a alta é uma liberação de qualquer cuidado, mas isso não procede.

Com certeza você já deve ter ouvido falar de pessoas que tiveram que retornar ao hospital, mesmo depois de ter recebido alta, porque houve uma piora no quadro clínico. É claro que isso pode acontecer por conta de outros fatores, mas, na grande maioria das vezes, é porque o paciente não seguiu as recomendações.

Quais são os tipos de alta?

Esse é um assunto que poucas pessoas sabem, no entanto, antes de solicitar uma ambulância para alta hospitalar, é essencial entender essa questão. Nos dias de hoje, há mais de um tipo de alta, que pode ser dada pelo próprio médico ou solicitado pelo paciente.

Quando a alta é requisitada, chama-se “alta a pedido“. Porém, há algumas coisas sobre esse assunto que merecem a sua atenção. No caso da alta a pedido, o médico precisa avaliar se envolve risco iminente à vida. Se não houver, mesmo que não estivesse nos planos do profissional, ele deve dar a alta.

Contudo, é preciso toda uma avaliação para garantir que não haverá nenhum risco. Em contrapartida, se houver riscos iminentes, o médico tem o direito de negar o pedido. E isso acontece porque é uma exceção prevista no Código de Ética Médica (Art. 56).

Ou seja, é quando o médico pode intervir na decisão contrária à vontade do paciente. Afinal de contas, caso o médico dê alta a uma pessoa em situação de risco à vida, é ele quem irá responder judicialmente na hipótese de o paciente vir a óbito.

No entanto, ainda pode acontecer de, mesmo após o médico informar que há risco de vida caso saia do hospital, o paciente persistir em querer sair. Nesse caso, o médico não pode violar o direito de ir e vir, mas, para se resguardar de qualquer problema, o desejo do paciente deve ser documentado.

Todos os detalhes devem estar documentados, de forma expressa, no prontuário do paciente. Além do mais, deve-se assinar o termo de responsabilidade tanto pelo médico quanto pelo paciente ou por algum responsável.

Ambulância para alta hospitalar

Certo, você já entendeu melhor sobre algumas questões. Mas, e agora, o que é uma ambulância para alta hospitalar? Esse tipo de serviço se enquadra no que se chama de remoção médica, ou seja, é quando a empresa transporta o paciente do hospital para a sua residência (ou o contrário).

Contudo, como você pôde ler nos parágrafos anteriores, a alta médica não quer dizer que você não precisa mais de tratamento. Sendo assim, é essencial que a ambulância que vai lhe transportar esteja equipada.

Nada impede que ocorra alguma complicação, por exemplo, ou que o paciente precise de simples cuidados durante o transporte. Sendo assim, ao contratar uma ambulância para alta hospitalar, você precisa averiguar se ela é bem equipada.

A Brasil Emergências Médicas, por exemplo, para esse tipo de serviço, possui todos os instrumentos básicos que podem ser usados durante o transporte. A empresa de ambulância sempre tem os seguintes equipamentos para garantir a segurança dos pacientes:

  • Suporte de soro;
  • Maca retrátil;
  • Comadre;
  • Termômetro;
  • Cilindro de O²;
  • Papagaio;
  • Estetoscópio etc.

Além de tudo isso, a ambulância para alta hospitalar deve possuir alguns medicamentos, caso o paciente precise fazer uso durante o trajeto. Então, mesmo que ter alta seja um motivo de felicidade, é preciso se atentar a esses pequenos detalhes.

Diferença entre alta médica e alta hospitalar

Muita gente acha que é a mesma coisa e, inclusive, alguns profissionais da saúde usam como um sinônimo. No entanto, trata-se de duas coisas distintas. A “alta médica” é quando tem relação com a cura do paciente.

Ou seja, é a finalização do tratamento como um todo, que levou o paciente a ficar internado no hospital. Então, mesmo ao chegar em casa, o paciente não precisa retornar ao tratamento naquele momento. Em contrapartida, a alta hospitalar se refere a saída do paciente.

Ou seja, é quando o paciente apenas sai do hospital, mas ainda há necessidade de continuar com o tratamento na sua casa ou em qualquer outro local. Para esses casos, a ambulância para alta hospitalar é ainda mais requisitada.

Então, isso quer dizer que o paciente sai do hospital, no entanto, ainda não está curado. Dessa forma, fica a cargo do paciente continuar os cuidados em casa ou no local em que estiver.

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Gilson Rodrigues de Siqueira

Formado em enfermagem, pós graduado, palestrante em dependência química, diretor e proprietário da Brasil Emergências Médicas, Visão Tattoo e escritor nas horas vagas.