Quando internar um paciente? Conheça alguns casos
Curitiba, 12 de agosto de 2022, escrito por Gilson Rodrigues. Você saberia dizer quando internar um paciente? A verdade é que muitas pessoas ainda possuem dúvidas em relação a esse assunto. No entanto, a fim de garantir o bem estar físico do paciente, é vital saber quais as situações podem levar a internação.
Então, se você quer saber quando internar um paciente, é só continuar nesse artigo que iremos falar tudo a respeito desse assunto. Sem mais delongas, vamos ao que realmente importa!
Sumário
Quando internar um paciente?
É possível que a sua primeira resposta tenha sido em casos de dependência química e, de fato, esse caso pode requerer uma ambulância para remoção dependente químico.
No entanto, ainda que essa seja a situação mais comum para esse tipo de serviço, a verdade é que há várias outras situações que também podem precisar de uma internação.
Então, se você quer saber mais sobre quando internar um paciente, é só continuar nesse artigo que iremos mostrar algumas das ocasiões. Sem mais delongas, confira abaixo!
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1 – Síndrome do pânico
Na verdade, a síndrome do pânico é um tipo de transtorno que se relaciona com a ansiedade, e qualquer pessoa está suscetível a desenvolver esse tipo de problema.
E essa é uma das razões pelas quais nunca se deve negligenciar um atendimento médico da forma correta.
Na grande maioria das vezes, é possível tratar esse problema por meio de medicação e terapias em consultas com um psicólogo e psiquiátrica.
Entretanto, casos mais extremos requerem uma internação involuntária transtorno mental, em especial quando o pânico começa a trazer problemas para a vida do paciente.
Ou seja, em situações onde ele não consegue mais viver em sociedade, porque tem medo de sair de casa. Nesse caso, a internação visa promover a melhora na qualidade de vida do indivíduo.
Por meio desse tipo de tratamento será possível oferecer uma vida saudável e sem crises de pânico. No entanto, os casos mais extremos acontecem em pessoas que não seguem o tratamento correto.
Mas, também pode ocorrer em situações onde, mesmo com o tratamento convencional, o paciente piore a situação.
2 – Psicose
A psicose também é um problema de cunho psiquiátrico grave, onde a pessoa pode perder a noção da realidade.
Por consequência, pode começar a ter alucinações, que fazem com que o paciente comece a praticar atos contra si mesmo e pessoas ao seu redor.
No entanto, saiba que há vários tipos de psicose, ainda que ela seja mais conhecida pela relação com a esquizofrenia.
Então, a internação involuntária esquizofrenia pode ser uma das formas de fazer com que o paciente possa voltar a ter a sua qualidade de vida.
Não podemos deixar de falar também que, na grande maioria das vezes, a psicose é tratável com remédios e terapia. No entanto, requer que o paciente siga o tratamento à risca, a fim de que não desenvolva sintomas e nem ofereça riscos.
E é por isso que pessoas psicóticas precisam de auxílio em casa, para que possam tomar os remédios sempre nas horas certas. Além disso, também não devem faltar às sessões com o psicólogo.
Mas é justamente por conta dessa questão que muitas das vezes o tratamento não funciona, porque às vezes o doente não conta com esse apoio.
Então, nessa situação, a melhor coisa a se fazer é internar, a fim de evitar ataques psicóticos. Se preciso for, a internação involuntária deve ser uma opção.
3 – Depressão maior
Depressão é, na verdade, um nome popular que se dá para o Transtorno Depressivo Maior. Ou seja, um outro problema psiquiátrico grave, o qual vem afetando cada vez mais pessoas em todo o mundo.
A grande dificuldade em relação a esse problema está em relação aos seus sintomas, uma vez que eles são variados. Podem ser:
- Irritabilidade;
- Oscilação de humor;
- Estresse em excesso;
- Sensação de angústia;
- Problemas cognitivos;
- Problemas físicos.
Ademais, há vários níveis de depressão, sendo que cada um requer um tratamento diferente. Na maior parte das vezes, o uso de remédios e terapia devolve a qualidade de vida ao paciente.
Além disso, atividades de lazer que lhe gerem prazer e hábitos saudáveis, como exercícios físicos, também podem contribuir para a melhora.
No entanto, casos mais graves, onde o paciente perde a vontade de viver, de comer e tem tendências suicidas, a internação involuntária depressão deve ser considerada.
4 – Crise de ansiedade extrema
A ansiedade é um problema que vem se tornando cada vez mais comum em todo o mundo e, inclusive, alguns confundem com a síndrome do pânico. Contudo, são duas coisas diferentes.
O paciente que tem pânico, tem medo de coisas ou situações mais específicas. E isso pode fazer com que ele pratique atitudes perigosas a ele mesmo e demais pessoas.
De fato, a crise de ansiedade tem o pânico como um de seus sintomas, mas quando o indivíduo desenvolve a ansiedade extrema, há vários outros. O paciente pode sentir:
- Tremores;
- Asfixia;
- Cansaço abundante;
- Taquicardia;
- Diarreia;
- Tontura;
- Calafrio;
- Perda total de apetite;
- Dificuldade de engolir etc.
Ou seja, casos mais extremos requerem internação involuntária psiquiatria, onde o paciente pode contar com tratamento medicamentoso e apoio psicológico.
5 – Transtornos alimentares
Outro ponto que você precisa se atentar em relação a quando internar um paciente, é que transtornos alimentares podem necessitar desse tipo de intervenção.
Hoje em dia, cada vez mais as pessoas têm desenvolvido esse tipo de transtorno, em especial as mulheres.
Tanto a bulimia quanto a anorexia, podem necessitar dessa intervenção, uma vez que a pessoa começa a não se sentir aceita na sociedade.
Diante disso, começa uma busca inalcançável por um suposto ideal de beleza, que se caracteriza pela magreza extrema.
Trata-se de um problema bem grave, uma vez que costuma atingir em especial os jovens e adolescentes que querem ter um corpo próximo ao que acham perfeito.
Nos casos em que a pessoa não aceita tratamento, mas tem sintomas graves como desmaios, olheiras, tonturas e magreza extrema, é vital solicitar a internação.
6 – Suicídio
Uma das situações mais graves, uma vez que é quando o paciente começa a atentar contra a sua própria vida. Essa tendência suicida pode vir por inúmeras razões, desde uma depressão até transtorno bipolar, por exemplo.
Essa é a situação em que se faz mais necessário solicitar a internação psiquiátrica como uma forma de tratamento.
Conclusão
Como você pode notar, há vários casos que requerem a internação, e não só a dependência química, onde se faz necessário o serviço de resgate para dependente.
Então, agora que você já sabe quando internar um paciente, fique de olho em todos os sintomas para saber quando intervir. E lembre-se que, sempre que precisar, você pode contar com a ajuda de uma ambulância.
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