17 de outubro de 2022
Post por: Gilson Rodrigues de Siqueira

Internação involuntária psiquiatria 

internação involuntária psiquiatria

Curitiba, 17 de outubro de 2022, escrito por Gilson Rodrigues. A internação involuntária psiquiatria ainda gera algumas dúvidas entre as pessoas e, de fato, é bastante comum.

Mesmo porque é muito normal ouvir e ler sobre a internação involuntária de dependentes químicos, haja vista que a droga é uma substância capaz de tornar uma pessoa dependente, que nada mais é do que uma doença crônica.

Assim, em casos como esses, a internação involuntária de dependentes químicos torna-se quase obrigatória para preservar a integridade física do indivíduo.

Mas quando falamos em internação involuntária psiquiatria, qual é o procedimento? Esse tipo de internação é mesmo previsto em lei?

Só quem convive com um paciente acometido por uma doença psíquica sabe o quanto é difícil passar por essa situação.

Quando o paciente entra em crise, ele perde o controle sobre si mesmo. E isso o força a tomar ações sobre as quais ele não tem controle e sobre as quais não tem ideia.

Então ele pode ser agressivo e tentar tirar a própria vida e a vida de outras pessoas. Se este for o caso, a internação involuntária psiquiatria parece ser a melhor opção.

Mas, nesse contexto, muitas pessoas se interessam por esse procedimento, além de ter várias outras dúvidas.

Então, para esclarecer tudo sobre a internação involuntária psiquiatria, continue neste artigo e falaremos sobre todos os detalhes. Sem mais delongas, vamos ao que realmente importa.

O que é uma doença psiquiátrica?

Antes de falarmos sobre internação involuntária psiquiatria, é fundamental que você primeiro entenda um pouco mais sobre a doença.

Em suma, nada mais é do que um tipo grave e crônico de transtorno mental que pode afetar homens e mulheres.

Nesses casos, a doença interfere diretamente em sua qualidade de vida, pois o paciente apresenta uma série de sintomas que podem ser problemáticos.

Em uma situação ainda mais extrema, a internação involuntária psiquiatria é praticamente obrigatória, a fim de manter a integridade do paciente.

É comum que muitas pessoas associem as doenças psíquicas a alucinações e delírios. E, de fato, não se pode negar que a maioria dos pacientes apresenta esse sintoma.

Mas, além disso, esse tipo de problema pode fazer com que um indivíduo tenha fala desorganizada, pensamento alterado e também da efetividade.

No entanto, sua condição mais grave ocorre quando o indivíduo começa a representar um risco significativo de suicídio.

E quando chega a esse ponto, o paciente pode se tornar um perigo para os outros ao seu redor também.

Isso significa que, para garantir o bem-estar, a  saúde mental e física do paciente, é melhor considerar a internação involuntária psiquiatria.

Como funciona a internação involuntária psiquiatria?

No caso de internação por dependência química involuntária, um dos familiares da vítima pode solicitar um serviço de remoção de dependente químico para que o paciente tenha uma equipe capacitada para intervir sempre que necessário.

Quando se trata de internação involuntária psiquiatria, também é possível solicitar uma ambulância para lidar com essa situação.

No entanto, outra coisa que você deve saber sobre a internação involuntária psiquiatria é a necessidade de informar ao Ministério Público o ocorrido.

Portanto, é importante saber onde internar dependentes químicos e pacientes com doenças psíquicas. Idealmente, a clínica em questão deve ser respeitável.

Porque senão, se você não seguir tudo o que a lei estipula, pode atrapalhar todo o curso da internação, evitando que se tenha um tratamento adequado.

Uma vez tomadas todas as medidas necessárias, de acordo com a lei, o paciente será devidamente acompanhado por profissional capacitado e especializado para garantir sua saúde física e mental.

O paciente deve passar por médico, enfermeiro e psicólogo. E durante a internação, algumas atividades laborais e artísticas devem ser estimuladas, cujo objetivo é acelerar o tratamento e a recuperação do problema.

Além disso, também é importante que você saiba que esse é um tipo de problema que não pode ser curada, apenas tratada.

Portanto, ao decidir pela internação involuntária psiquiatria, tome o cuidado de escolher uma clínica que tenha um tratamento eficaz e que perdure pelo resto da vida do paciente.

O que mais preciso saber sobre internação involuntária psiquiatria?

A verdade é que a internação involuntária psiquiatria pode ser um tema bastante complicado, pois requer a compreensão de uma série de detalhes.

Nesse caso, o melhor que você pode fazer para obter melhores informações a esse respeito é encontrar uma empresa de saúde que possa lidar com toda essa situação e explicar todos os fatores para você.

E é por isso que a Brasil Emergências Médicas está disponível nessa questão, porque temos serviços de emergência para  resgate de dependentes químicos e estamos aptos a atender também a internação psiquiátrica.

Isso porque temos uma estrutura que nos permite:

  • Transporte de pacientes 24 horas por dia, sete dias por semana;
  • UTI móvel de última geração;
  • Uma equipe de médicos e enfermeiros para resgatar pacientes em crise psicótica, etc.

Quem pode determinar a internação involuntária psiquiatria?

Outra coisa que você deve saber a esse respeito é que cada caso só pode ser avaliado por um médico que esteja de acordo com a CMR.

Seu objetivo deve ser descobrir o estado psicológico do paciente e também se ele representa algum risco para si e para os outros.

O único grande problema nesse sentido é que cada internação fica a mercê do profissional. Ou seja, é ele quem tem que julgar se o paciente pode ou não ir à clínica.

E isso muitas vezes pode entrar em conflito com a opinião da família. Ou seja, o médico pode aprovar a internação, mas a família não concorda.

No entanto, o contrário também acontece. Isso significa que o médico nega a internação e até mesmo os familiares não aceitam.

Nesse sentido, é importante que você saiba que o médico considera alguns pontos para chegar a uma conclusão. São eles:

Ameaça imediata à vida

Nos casos em que o paciente se torna muito violento, ele acaba sendo um risco para si mesmo, pois pode tentar tirar a própria vida.

Além disso, também acaba sendo um risco para outras pessoas, pois pode levar a agressões físicas por parte de terceiros.

Nesse caso, é, portanto, vital considerar a internação. Há casos em que, em um surto psicótico, o paciente acaba incendiando a própria casa ou coisas do gênero.

Risco social

Nada mais é quando o paciente em questão se torna um grande risco para a sociedade. Portanto, para garantir a integridade física de todos, é necessária a internação.

Existem fases desta doença em que o paciente perde o controle. Então ele assume posições que não estão de acordo com a sociedade.

Além disso, ele pode começar a fugir de casa, de novo e de novo. E isso, de certa forma, também acaba sendo um risco para a sociedade.

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Gilson Rodrigues de Siqueira

Formado em enfermagem, pós graduado, palestrante em dependência química, diretor e proprietário da Brasil Emergências Médicas, Visão Tattoo e escritor nas horas vagas.