Curitiba, 05 de agosto de 2022, escrito por Gilson Rodrigues. Você alguma vez já se perguntou como é uma ambulância por dentro? A verdade é que a grande maioria das pessoas já se questionou sobre isso. Mas, ainda que essa pareça ser uma pergunta simples, a verdade é que a resposta é um tanto quanto complexa.

Dizemos isso devido ao fato de que as ambulâncias não são iguais, diferente do que algumas pessoas possam pensar. O fato é que a ambulância deve possuir uma estrutura diferente, de acordo com a sua categoria.

Vamos supor que você precise de uma ambulância em Curitiba porque presenciou um acidente, mas a vítima tem apenas alguns pequenos arranhões. Nesse caso, o paciente não corre sério risco de vida, certo?

Agora, imagine uma pessoa que está tendo um derrame. Concorda que para cada uma dessas pessoas, o grau de gravidade é diferente? Então, não seria mais adequado que houvesse ambulâncias diferentes, prontas para atender cada uma dessas necessidades?

E é justamente isso que acontece. Tanto a ambulância particular quanto a do SAMU precisam ter diferentes categorias para que possam melhor atender todas as pessoas que requerem esse tipo de serviço.

Então, no artigo de hoje, iremos falar um pouco mais sobre como é uma ambulância por dentro. Sem mais delongas, vamos ao que realmente importa!

Ambulância por dentro?

Primeiro, você precisa entender uma coisa. Ainda que muitas pessoas associem os serviços de ambulância à remoção médica, saiba que empresas como essas podem fazer muito mais coisas.

Não há como negar que de fato a remoção médica é um dos serviços mais populares. No entanto, o portfólio de serviços é muito mais intenso.

É claro que isso pode variar de acordo com cada empresa, mesmo porque cada uma tem o direito de oferecer apenas aquilo que sabe que é capaz de prestar com excelência. Mas, no geral, uma ambulância pode fazer os seguintes serviços:

• Ambulância para eventos;
• Ambulância para empresas;
• Resgate dependente químico;
• Exames domiciliares;
• Locação ambulâncias;
• Gestão de saúde;
• Área protegida;
• Bombeiro civil etc.

Além disso, é válido salientar que a  Portaria n° 2048 de 2002 estabelece como deve ser cada uma das ambulâncias. Por isso, abaixo, iremos descrever como deve ser a ambulância por dentro de acordo com essa regulamentação.

Então, sem mais delongas, vamos ao que importa!

Ambulância tipo A

Em suma, trata-se de um veículo mais simples, cujo é ideal para o transporte em decúbito horizontal de pacientes que não correm nenhum risco de vida.

Ou seja, é mais indicado para remoções simples e de caráter eletivo. Mas como deve ser essa ambulância por dentro?

Primeiro de tudo, esse tipo de ambulância deve ter 2 profissionais dentro do veículo, sendo eles um técnico ou auxiliar de enfermagem e o próprio motorista. Agora, em relação aos equipamentos, eles são os seguintes:

• Equipamento de radiocomunicação em contato permanente com a central reguladora;
• Sinalizador óptico e acústico;
• Maca com rodas;
• Suporte para soro e oxigênio medicinal.

Ambulância tipo B

Agora, no caso da ambulância tipo B, ela também é um tipo de veículo para Suporte Básico. E, ainda que o paciente precise de urgência, a verdade é que há necessidade de intervenção médica no local ou mesmo durante o transporte até o hospital ou clínica.

Sendo assim, trata-se de um veículo capaz de fazer a  remoção de dependente químico que aceita o tratamento.

Fora isso, também pode fazer o transporte entre hospitais de pacientes com risco de morte conhecido, mas muito baixo.

Em relação à tripulação, deve ter pelo menos 2 profissionais, o qual deve ser um técnico ou auxiliar de enfermagem e o motorista. Sobre os equipamentos, deve ser:

• Maleta de urgência;
• Frascos de soro fisiológico;
• Maleta de parto;
• Aventais de proteção;
• Suporte para soro;
• Prancha curta e longa para imobilização de coluna;
• Óculos;
• Máscaras;
• Colete imobilizador dorsal;
• Maletas com medicações a serem definidas em protocolos, entre outros.

Ambulância tipo C

Trata-se de uma ambulância semi UTI, a qual é capaz de atender situações mais graves, onde o paciente corre maior risco de vida.

Então, ela pode ser uma  ambulância para eventos, haja vista que tem uma estrutura mais robusta, capaz de atender casos mais sérios.

Mas, também é um veículo ideal para locais de difícil acesso, haja vista que deve ter equipamento de salvamento terrestre, aquático e em alturas.

Em relação a sua equipe, deve ter pelo menos três profissionais militares. Ou seja, um motorista e outros dois que tenham o certificado de salvamento e suporte básico de vida.

Mas como é essa ambulância por dentro? Quanto a isso, elas devem ter um arranjo que possa lhe garantir um salão para atender às vítimas de pelo menos 8 metros cúbicos.

No entanto, também deve ter um compartimento isolado, a fim de guardar todos os equipamentos de salvamento.

Ambulância tipo D

Também chamada de ambulância com UTI móvel, sendo ela a mais adequada para quando a vítima corre sério risco de vida.

Então, sempre ao chegar no local, deve-se primeiro prestar um atendimento pré-hospitalar, a fim de estabilizar o quadro clínico do paciente.

Ao fazer isso, é preciso encaminhar o paciente até o hospital ou clínica mais próxima, para que ele tenha melhores estruturas.

Por conta da sua estrutura, pode ser uma  ambulância para empresas, em especial para aqueles locais de alta periculosidade.

E como deve ser essa ambulância por dentro? Quanto a isso, ele deve ter tudo que for necessário para garantir a sobrevivência da vítima.

Agora, em relação à tripulação, deve ter 3 profissionais capacitados, os quais devem ser um médico, um enfermeiro e o motorista. Mas, em relação aos equipamentos, dentre todos eles, podemos citar os seguintes:

• Lâminas de bisturi;
• Material para punção;
• Caixa completa de pequena cirurgia;
• Cateteres específicos para dissecção de veias;
• Maleta de acesso venoso, cortadores de soro;
• Seringas de vários tamanhos;
• Maleta de parto entre outros.

Ambulância tipo E

Em suma, nada mais é do que uma aeronave de transporte médico, o qual é mais comum para fazer o transporte entre hospitais, se enquadrando como um atendimento de suporte avançado à vida.

No que tange à tripulação, deve ter, além do piloto, um médico e o enfermeiro

Ambulância tipo F

Essa ambulância corresponde à embarcação de transporte médico. Ou seja, um veículo motorizado aquaviário, ideal para vias marítimas e fluviais.

No entanto, essa ambulância por dentro deve ter equipamentos médicos suficientes para atender pacientes de acordo com a gravidade.

Em relação à equipe, deve ter 2 tripulantes quando se tratar de suporte básico à vida. Nesse caso, é 1 técnico de enfermagem e o condutor.

Mas, caso seja um suporte avançado, deve ter 1 condutor, 1 enfermeiro e 1 médico.

Motolância

Trata-se de motocicleta, a qual é ideal para chegar a locais de difícil acesso. No entanto, deve ser tripulada apenas pelo profissional com curso de pilotagem defensiva para condutores de motolâncias.

Saiba mais:

• • Ambulância particular
  • Ambulância para eventos
  • Ambulância para empresas
  • Resgate dependente químico

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